sábado, 18 de fevereiro de 2017

O TEMPO DE DEUS

O tempo de Deus
Texto: Gn.40.9-23
9Então o chefe dos copeiros contou o seu sonho a José: "Em meu sonho vi diante de mim uma videira,
10com três ramos. Ela brotou, flo­resceu e deu uvas que amadureciam em cachos.
11A taça do faraó estava em minha mão. Peguei as uvas, e as espremi na taça do faraó, e a entre­guei em sua mão".
12Disse-lhe José: "Esta é a interpretação: os três ramos são três dias.
13Dentro de três dias o faraó vai exaltá-lo e restaurá-lo à sua posi­ção, e você servirá a taça na mão dele, como costu­mava fazer quando era seu copeiro.
14Quando tudo estiver indo bem com você, lembre-se de mim e seja bondoso comigo; fale de mim ao faraó e tire-me desta prisão,
15pois fui trazido à força da terra dos hebreus, e também aqui nada fiz para ser jogado neste calabouço".
16Ouvindo o chefe dos padeiros essa inter­pretação favorável, disse a José: "Eu também tive um sonho: sobre a minha cabeça havia três cestas de pão branco.
17Na cesta de cima havia todo tipo de pães e doces que o faraó aprecia, mas as aves vinham comer da cesta que eu trazia na ca­beça".
18E disse José: "Esta é a interpretação: as três cestas são três dias.
19Den­tro de três dias o faraó vai decapitá-lo e pendurá-lo numa árvore. E as aves comerão a sua carne".
20Três dias depois era o aniversário do faraó, e ele ofereceu um ban­quete a todos os seus conselheiros. Na presença deles reapresen­tou o chefe dos copeiros e o chefe dos padeiros;
21res­taurou à sua posição o chefe dos copeiros, de modo que ele voltou a ser aquele que servia a taça do faraó,
22mas ao chefe dos padeiros mandou enforcar, como José lhes dissera em sua interpretação.
23O chefe dos copeiros, porém, não se lembrou de José; ao contrário, esque­ceu-se dele.
Introdução: Deus nos dá promessas. Precisamos crer em Deus e em sua palavra. O Senhor deu sonhos a José e ele tinha fé suficiente. Porém, precisava também de paciência, pois a realização do propósito divino iria demorar.
1- José pediu ao copeiro que o ajudasse a sair da prisão.
José tentou se beneficiar de um favor, um ato de influência junto a Faraó. O copeiro se esqueceu de José. Pedindo aos homens ou até mesmo a Deus, alguns dos nossos pedidos não serão atendidos (II Cor.12.8-9). José fugiu da tentação (Gn.39.12), como, de fato, deveria ter feito, mas não conseguiu fugir da tribulação. Não adianta tentar antecipar o tempo de Deus (Ec.3.1,11).
2- José ficou preso por mais 2 anos (Gn.41.1).
A tribulação é persistente, duradoura, mas não é eterna. Deus tem o tempo exato para tudo. Se José fosse liberto antes, ele não seria útil, pois Faraó não teria ainda os sonhos para serem interpretados. José seria um inútil livre.
3- José foi liberto da prisão (Gn.41.14).
No tempo certo, José foi liberto. Estava com 30 anos de idade (Gn.41.46), ou seja, 13 anos depois de ter os sonhos revelados (Gn.37.2). Este foi o tempo de Deus para José e ele tem um tempo determinado para cumprir em nós os seus propósitos e nos dar as bênçãos que esperamos.
Conclusão: Queremos tudo apressadamente. Gostamos de alimentos instantâneos. Como aquele que aguarda o fruto da lavoura, receba a semente, palavra de Deus, creia nela e tenha paciência para esperar.

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